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Tailândia Sul até Bangkok



Continuamos nosso Mochilão pela Tailândia. Nosso roteiro pela Tailândia foi dividido em duas etapas, sendo que na primeira conheceríamos: Koh Lipe, Krabi, West Railay Beach, Koh Phi Phi, Koh Phangan e Bangkok. Como vimos que Chiang Mai, no norte do país é perto de Yangon (última cidade que visitaríamos no Myanmar), decidimos, visitar a antiga Birmânia antes de continuar o tour pela Tailândia.

Deixamos para a segunda etapa: Chiang Mai, Chiang Rai e Chiang Khong na fronteira com o Laos, pra onde iríamos, dando prosseguimento à nossa viagem. Como o post da Tailândia ficou muito grande, quase 30 minutos de leitura, criamos o post Tailândia Norte, narrando esta etapa da viagem. Veja no mapa abaixo a localização destas cidades citadas:



Koh Lipe é um paraíso bem ao sul da Tailândia, vizinha a Langkawi - Malásia, de onde viemos. Veja no mapa:



Saímos do terminal Telaga, em Langkawi, às 09:30 h no domingo, dia 05 de março de 2017 e fomos para Koh Lipe.

Nosso “fast boat” abaixo chegou às 10 h. A viagem demorou 01 h 30 min e devido ao fuso, chegamos 1 hora antes.


Desembarcamos na areia, já que não havia pier.


Interessante ver como até a burocracia aqui foi vencida pela praticidade, pois fizemos a imigração também na areia da praia.



Nos hospedamos no Ricci Resort (60 USD$ a diária). Escolhemos este hotel por ter um custo benefício excelente e pelas boas notas do Tripadvisor. Ficamos apreensivos pois lemos alguns comentários, classificados como horríveis. Entretanto, a surpresa ao chegar foi muito positiva. Fomos recebidos, ainda na praia, por um funcionário do hotel que fez o nosso transfer de moto-táxi.



Depois, já na recepção, fomos atendidos pela genial Mrs Kim. Que simpatia! É um capítulo a parte do hotel, já que ela faz toda a diferença, para melhor. Sempre prestativa e com um sorriso no rosto, não tem tempo ruim para ela. Chegamos ao quarto que também é muito bom. Confortável e com todas as conveniências que precisamos de um ótimo hotel. O café da manhã é bem farto. A localização não poderia ser melhor, para quem deseja um ponto central, pois fica a dez minutos das praias e a 2 minutos da “Walking Street”, onde tudo acontece na ilha.




Saímos então para comprar o chip telefônico do país e para tirar dinheiro. O chip que escolhemos custou THB 350 ( THB - Baht tailandês). Mais ou menos o equivalente a R$ 35,00 e atendeu bem a primeira parte da nossa viagem no país até Bangkok.





Às 16:30 h deste dia foi marcante, pois encontramos o meu filho, João Gabriel. Ele estava vindo de um passeio ao Nepal e Índia. Antes de regressar ao Brasil faria uma conexão em Bangkok. Aproveitei e convidei-o para vir a Koh Lipe. Foi ótimo matar a saudade dele, após quase dois meses de viagem.



Jantamos juntos em um ótimo restaurante da Walking Street e depois fizemos uma massagem tailandesa. Ela é diferente, pois mais parece um alongamento das articulações. E foi engraçadíssimo, pois uma das massagistas enquanto me torcia todo, brincava comigo, perguntando: “are you ok, dad?” O filho de uma delas era uma gracinha. Estava acompanhando tudo.



No dia 06 de março, fizemos junto com o meu filho, um “boat trip em um longtail” comprado na Lipe Corner Tour (650 THB por pessoa).

O "long tail boat" é um dos ícones da Tailândia:






Nosso passeio incluía máscaras de mergulho (levamos as nossas, exceto o João Gabrie), nadadeiras, coletes, frutas, água mineral e almoço. Nossa primeira parada foi em Koh Hin Sorn. Curtimos bastante os corais e os peixes durante o 'snorkel'. Depois paramos numa pequena ilha, Koh Bulu, onde vimos mais corais e peixes.



Da mesma maneira quando paramos em Koh Rok-Roy, uma pequena praia de areia branquíssima, onde mergulhamos e também almoçamos.






Ainda mergulhamos em mais dois pontos, Koh Phueng e Koh Hin Ngam. Este último lugar é uma praia com inúmeras pedras pretas no fundo do mar. Super diferente! Maravilha de passeio!







Jantamos na "Walking Street" em um ótimo restaurante, no qual a gente podia escolher o peixe exposto numa bancada e de lá iria direto pra brasa. Muito show!




Na terça-feira deixamos o João Gabriel na praia. Ele começaria dali uma longuíssima jornada de mais de 30 horas de volta do Sudeste Asiático (S.A) para o Rio de Janeiro, passando por Krabi, Bangkok e Abu Dabi.



Continuamos curtindo a ilha... fomos à praia Sunrise Beach. Ficamos em uma área de sombra embaixo de árvores, nessa praia de água cristalina, cheia de corais e peixes bem próximos da arrebentação.






Fechamos com chave de ouro a primeira parada na Tailândia. Primeiro por conta da companhia do filhão e depois porque a ilha é linda demais, uma das mais bonitas do país e olha que a concorrência é difícil.

No dia 08 de março, pegamos um 'fast boat' da Bundhaya, às 9 h. Levou 01 h e 30 minutos até Pak Bara, já no continente, em um serviço de primeira:



Depois, passamos mais de 4 h em uma van até Krabi.

Havia lido relatos na internet que quem chegasse muito tarde na cidade, não conseguiria atravessar para West Railay, no mesmo dia. Depois das 18h, é necessário juntar 8 pessoas ou pagar o 'taxi boat' privado (entre 800 e 1000 bath), negociado diretamente com o barqueiro.

Por isto, reservamos um hotel para pernoitarmos em Krabi. Escolhemos o Ao Nang Paradise resort (62 USD$). O bom desse hotel é a sua localização, pois Ao Nang é a praia de onde saem os 'long tail boat' para West Railay. Curtimos a boa piscina do hotel, onde jantamos. A sobremesa foi um sorvete frito delicioso. Primeira vez que provávamos e foi realmente demais!



Como visto no mapa acima, Railay Beach não é uma ilha, mas sim uma península que só se chega de barco.

Na quinta-feira chegamos em Railay West Beach de 'long tail boat' e molhando os pés na praia, novamente. Ainda bem que estávamos com mochilão, pois mala nestas horas é perrengue.

Andamos menos de 30 metros e “voilá”, estávamos no hotel. Nós ficamos no Sand Sea Resort (65 USD$). Nosso quarto era de frente para a piscina menor, dos fundos, uma maravilha.





Higiene, atendimento, pequeno almoço variado e farto, tranquilidade, encaixado numa paisagem deslumbrante... esse era o nosso hotel! Duas piscinas muito boas e academia com ótimos e novos aparelhos. Tudo isto de frente para uma praia paradisíaca. definimos esse como sendo um dos melhores hotéis do nosso mochilão. Como nós, MUITOS brasileiros se hospedaram aqui. Não é para menos!

Fora que a arrumação do quarto foi para lua-de-mel, como solicitamos durante a reserva:




Demais heinm!? O vinho veio da ilha de Langkawi, 'duty free'.

E ainda tem mais, o visual da praia:








Saímos para conhecer Railay East Beach. Aqui também tem 'Walking Street', ligando os lados oeste e leste das Railay Beach. Veja no mapa abaixo:



No caminho conhecemos a caverna chamada Diamond Cave. Vale a pena visita-la. Percorre-se um caminho de madeira dentre a muitas estalactites:







Mas o melhor desta estadia estava por vir!... Foi a chegada em Phranang Beach, que a exemplo dos sites a seguir, foi considerada como a melhor de todas as praias do país:



A praia é estonteante, espantosamente linda e também possui uma caverna com o mesmo nome da praia:






















Fui então ver a 'Princess Lagoon e ao View Point' de West Railay (vide mapa mais acima). Foi uma trabalheira danada pra subir, pois é uma pirambeira muito alta. Havia até corda para ajudar na subida. Pior, a vista lá de cima não é nada demais. A lagoa, só em alguns momentos do dia, é de cor esmeralda, como na foto abaixo, de uma revista. Infelizmente, não pequei um desses momentos rsrs. Que Furada!


O visual do por do sol em Railay West Beach é simplesmente incrível!













No dia 10 de março fizemos um "Island Hopping" (Hopping, it means the activity of visiting several different islands in an area when on holiday), contratado na Day D Tour, localizada na Walking Street.

Esse passeio foi um pouco diferente de Koh Lipe, já que nem todos os lugares haveriam mergulho com snorkel. De qualquer maneira também foi um passeio iradísssimo, pois fomos a lugares lindíssimos, tais como:


Hong Island Bay- beautiful beach with white sand, perfect for swimming and snorkeling. The bay is sheltered from the sea meaning the water is very calm and clear with good visibility for snorkelling. You won't see many big fish in the bay, but you will see hundreds of smaller fish;


Hong Island Lagoon - by boat right into the very heart of the Island to Hong Island's lagoon, an amazing lake with tree covered cliffs climbing up all around;

e

Daeng Island- This Island is famous for its coral reef which, at low tide, can be seen clearly from the surface. This Island is about half way between Aonang and Hong island. The Island does not have a beach, but as long as the waves are not too big, its a great place for snorkelling off the boat.
































Da mesma maneira e preço que Koh Lipe, o passeio no 'Long Tail boat' incluía máscaras de mergulho, nadadeiras, coletes, frutas, água mineral e almoço. O caiaque foi por nossa conta e super interessante pois passamos remando na fenda acima, sensacional. Repararam que estupidez a beleza da lagoa Hong Island de cor esmeralda e fechada por paredões de calcário que formam quase uma porta. Hong Island é na verdade Koh Hong (foto da placa), sendo que “Hong” significa “Sala”. Esta é a razão do nome, já que a lagoa é cercada por um paredão de pedras que só é acessível de barco por uma passagem bem estreita que lembra uma porta.

Esta etapa da viagem em West Railay foi diferenciada, por termos conhecido lugares esplêndidos como o do passeio acima e especialmente Phranang Beach, a praia mais bonita da Tailândia e de toda a viagem, segundo a Carla. Vista abaixo com fotos alheias:






Na sexta-feira partíamos às 9 h para Koh Phi Phi de 'fast boat' comprado na Ao Nang Travel and Tour (450 THB por pessoa). Chegamos às 10:30 h e fomos a pé (5 min) até o nosso hotel. A cor da água na ilha nos impressionou antes mesmo de desembarcar:







O hotel Phi Phi Banyan Villa é muito bem localizado, já que o mesmo fica em Ton Say Bay e tem tudo o que um bom hotel oferece. Ton Say Bay é onde fica o Pier de desembarque. Além disso, tem inúmeros restaurantes e agências de viagens bem próximos. Pudemos contratar os passeios de barco nas redondezas. O hotel fica longe das baladas, por isso o quarto não tem barulho. A piscina é conveniente e o quarto muito bom, assim como o café da manhã, que é no capricho!




Acima da média mesmo é o fitness centre. A academia tem tudo de primeira, pois também serve aos não hóspedes em um anexo do hotel. Ainda possui duas excelentes saunas, seca e a vapor nesse mesmo setor do 'gym'. A foto abaixo do prédio com a academia ao fundo foi tirada do terraço do hotel, assim como a da praia, na foto a seguir:



Como Koh Phi Phi é um lugar bem badalado, os hotéis são mais caros que no restante do país.

A tarde fizemos massagem, tiramos dinheiro, salvamos as fotos num 'pen drive' e a noite assistimos ao show pirotécnico que acontece na areia. E foi onde pudemos comemorar dois meses de viagem.



No caminho do passeio vimos placas de evacuação para caso de tsunamis, alguns resquícios do que abalou a ilha e o local de construção do museu em homenagem ao Tsunami de 2004. “Em 26 de dezembro de 2004, as Ilhas Phi Phi foram devastadas pelo tsunami que se seguiu ao Terremoto do Índico. Os cálculos estimam em mais de 5 mil, o número de mortos na Tailândia “.


No dia 12 de março optamos por conhecer Maya Bay de Long Tail privado (Fatimah). Já havíamos lido e também percebido que as praias mais famosas ficavam lotadas e até com congestionamento de Long Tail. Muitas vezes até impraticável. A fim de evitar o 'traffic jam' de barcos, optamos por sair às 13 h para um passeio de 6 horas. Iniciamos fazendo dois 'snorkels' em Viking Cave e Blue Lagoon de Phi Phi Lay. Depois fomos a Maya Bay.

“O filme A Praia – com Leonardo DiCaprio foi realizado em Maya Bay, pois a consideraram a praia perfeita – também ajudou a divulgar a ilha mundo afora, pois muitos conheciam apenas a Phi Phi Don, a única a possuir infraestrutura turística, concentrada essencialmente na vila Ton Sai (onde ficamos), mas desconheciam a sua irmã menor, Phi Phi Leh, onde ainda hoje não é permitido pernoitar (não há qualquer tipo de construção na ilha).”

Veja o mapa das ilhas no mar de Andaman a fim de entender onde ficam as mesmas e os nomes citados:




Maya Bay é realmente estupenda e melhor ainda no horário que chegamos, cerca de 15 h, com poucos barcos na praia, o que nos permitiu ótimas fotos. Atualmente, os barcos não podem mais chegar até a praia.





Outras fontes:




Dali navegamos até Bamboo Island. Praia de areia fina e água cristalina com várias tonalidades de verde e muitíssimo transparente. Delícia de praia! Ainda mais vazia como pegamos, já que fomos próximo ao pôr do sol. Local escolhido pelos tailandeses até para casamentos, como vimos. Todos os cenários foram de tirar o folego:








Pra fechar com chave de ouro o dia, fomos premiados no regresso, com esse pôr do sol aqui:




Na segunda-feira ficamos de bobeira no hotel, só descansando. Aproveitei e fiz a minha declaração do IRPF. Jantamos em frente ao hotel num restaurante estilo o de Koh Lipe, com peixe a sua escolha:


Finalizando, Phi Phi é muito TOP. Bom demais! Cenários com areia branquinha, água cristalina, cor do mar de fotografia, enormes formações rochosas no meio do mar, pôr do sol divino, enfim, TUDO foi encantador, ainda mais, por estar muito bem acompanhado!

No dia 14 de março realizamos uma jornada super-hiper-cansativa. Atravessamos de uma ilha no mar de Andaman para outra ilha no Golfo da Tailândia, do outro lado do país.



Começamos saindo de Phi Phi, via Fast Boat às 9h. Chegamos às 12 h em Krabi onde fomos recepcionados com placa nominal e depois fomos levados para o aeroporto:


Esperamos a decolagem em Krabi, do voo da Bangkok Airways das 13:45 h para Ko Samui. Pousamos às 14:35 e esperamos o barco que saía às 16:30 h para Koh Phangan. Veja localizações no mapa:




Chegamos no hotel Palita Lodge às 17:30 h (65 USD$ a diária). Dessa vez, a placa nominal de recepção era com o nome da Carla. Na nossa opinião a localização é essencial para uma boa avaliação do hotel. O Palita fica praticamente na areia da praia onde ocorre a Full Moon Party, chamada Haad Rin Beach e fica a 5 minutos do Pier, pra quem vem de Ko Samui, ou seja, uma localização muito boa.





O quarto era muito bom e possuía uma ótima varanda. A piscina também era boa, mas para quem tem uma praia quase privativa para que piscina, né? As refeições eram excelentes e com um bom preço. Gostamos do cardápio, pois havia fotografia de todos os pratos, facilitando a escolha. Só no café da manha que tínhamos duas opções de complemento, além do básico.

“A ilha é um famoso destino turístico pelas praias e pelo mergulho. Durante os períodos de lua cheia, a ilha organiza a Full Moon Party, uma festa na qual as pessoas dançam a noite toda ao ritmo de música eletrônica acompanhada de muita bebida barata.”




Durante o planejamento vimos que a famosa festa da lua cheia seria apenas um dia antes da nossa chegada. Mesmo assim, não a antecipamos porque nossa intenção era conhecer as praias e não a balada. Inclusive, durante a nossa caminhada pela areia no primeiro dia, fomos até o principal palco da festa e vimos muitos cacos e garrafas de cerveja jogados no chão e na água. Durante a nossa espera pelo barco que nos trouxe a ilha, vimos muita gente desembarcado embriagado e até um senhor que andava bem cambaleante, rsrs.

Entretanto, fomos agraciados com o luar maravilhoso da lua cheia. O diferencial é que ela nasce em tom amarelado bem na linha do horizonte e no centro da praia. Pena que as nossas câmeras não são profissionais:




Agora foto da internet:




Nesta mesma noite curtimos uma cervejinha e jantamos em um bar próximo ao nosso hotel, em uma arrumação engrenada das mesas na areia, a luz de velas, que muitos bares preparam:






Na quarta-feira alugamos uma moto (5 USD$). Como estávamos hospedados no lado leste, na Haad Rin Beach, alugamos esta moto para conhecer a costa oeste da ilha.




E fomos até a Salad Beach, mapa acima. Praia perfeita, cheia de coqueiros... linda... com água transparente e morna, além dos bares na beira mar onde relaxamos na sombra.




Ainda fizemos uma massagem na beira da praia, sentindo a brisa do mar. Show de bola! Lembrou-nos muito das praias nordestinas, pelos coqueiros.


No dia 16 de março ficamos relaxando na praia, em frente ao hotel. Foi um dia completo de descanso. Saímos da praia só para almoçar no restaurante do hotel cuja mesa era praticamente na areia. E ainda curtimos um por do sol em 'casa':









Concluímos que a nossa estadia em Koh Phangan foi muito boa, principalmente pelo luar estonteante que vimos. Phangan é excelente para os baladeiros, onde a noite o bicho pega (o que não era o nosso caso, rsrs). A logística pra nos deslocarmos entre as ilhas da Tailândia não é fácil, tendo que dispensar um dia inteiro para este tipo de viagem, por exemplo, como foi o nosso caso vindo de Phi Phi para cá. Portanto, com disponibilidade de tempo vale muito a pena conhecer a ilha.

Na sexta-feira às 08:30 h mais um fast boat, desta vez para Koh Tao. Compramos na Lomprayah (600 THB por pessoa, com o transfer do hotel até o Pier). O píer Thong Sala é o de saída para Koh Tao. Não é o mesmo da chegada de Koh Samui.

Chegamos às 09:30 h e nos hospedamos no Ko Tao Montra Resort. O hotel fica a dois minutos a pé do cais, na beira da praia e é muito bem localizado. Os quartos são amplos e bem confortáveis. Só o travesseiro que precisa ser renovado. A piscina é excelente. O café é no capricho. Academia dá pro gasto. O melhor do hotel ficou para a beleza natural em que está envolvido e por conta da sua lancha em que fizemos um passeio fascinante ao redor da ilha (1000 baths por pessoa).



Próximo ao hotel, existe um templo budista bem bacana:



No dia 18 de março fizemos o 'day tour' acima citado. Memorável! Daqueles que jamais esqueceremos de tão espetacular. Começamos pelo lugar que para mim foi o mais bonito da Tailândia, Ko Nangyuan.




Como imagens valem mais que as palavras, veja o que a câmera captou, mas garantimos que é bem diferente ao vivo! É simplesmente extraordinário!





Reparou uma pedra no topo do morro na foto acima? Subimos nela pois ali fica o mirante de Ko Nangyuan e o visual ficou mais chocante ainda:





Fizemos 'snorkel' ali mesmo em Nangyuan e depois em Mango Bay e Hin Wong Bay. Neste último, nadamos no meio de peixes muito bonitos e ainda, num cardume gigantesco, daqueles só vistos na National Geographic ou similar! A Carla comenta que foi uma das experiências mais incríveis que ela já viveu. Assista um pouco desta magia no vídeo abaixo:



Por último paramos no Thian Og Bay e durante o nosso mergulho vimos corais irados, anêmonas com peixe palhaço, nadamos com tubarões, pequenos, na real e uma tartaruga gigante. Foi um dia magnífico! Pena que o DVD que compramos do guia do tour, não retratou todos estes momentos, só parte deles. Fotos:

















No Domingo partimos para Bangkok. A partida do píer Mae Haad em Koh Tao foi às 14:46 h. Novamente pegamos o fast boat da Lomprayah e chegamos a Chumphon às 17:15 h. Vide mapa (mesmo da chegada em Koh Phangan). Esta cidade já é no continente e nós a escolhemos, pois de lá partem os trens para a capital.


Gostaríamos de viajar de Primeira Classe, mas deixamos para comprar de última hora e só conseguimos a Segunda Classe. Compramos um pacote (1823 THB por pessoa) que incluía ferry+bus+train no site:


Como o trem só passaria na estação de Chumphon às 21h, fomos jantar em um restaurante próximo e tinha até musica ao vivo. Era muito difícil a identificação do gênero do excelente cantor/a, pois a voz era um mix de feminina com masculina. Saímos na dúvida.


Embarcamos em uma cabine de 4 pessoas sendo que as nossas camas eram as de cima.





Usando tampão de ouvidos para evitar o barulho do trem e com a ajuda de um remedinho para dormir, até que nos fez passar bem a noite.




Chegamos em Bangkok às 06:30h. Assombroso como o trem passa bem próximo às casas na chegada da cidade.

Nos instalamos no Trinity Silom Hotel (60 USD$). Foi uma pena que os lençóis estivessem furados e parte do chão do quarto, perto da parede estivesse solto. Cuidados básicos que foram relaxados ao extremo, destoando do restante do hotel que é bem localizado e com quartos confortáveis. Excelente piscina e academia apesar de serem em um prédio anexo. No café da manhã faltaram itens básicos como pão integral, mel e iogurte. No geral, devido ao custo x benefício, valeu a pena.

'Bangcoc, a capital do Reino da Tailândia, onde tradição e modernidade caminham lado a lado. Uma cidade de aproximadamente 9 milhões de habitantes e que, à primeira vista, impressiona não só pelo tamanho e pelo ritmo frenético das ruas, mas também pela atmosfera vibrante, pelos inúmeros e belíssimos templos budistas e pelos rituais religiosos, culturais e gastronômicos de um povo extremamente alegre e acolhedor.' Internet.

No dia 20 de março fomos a pé aos shoppings Siam Parangon e MBK. No caminho, ficamos impressionados com as tantas homenagens ao rei morto há mais de 5 meses, Bhumibol Adulyadej, aos 88 anos. Ele ocupou o trono por 70 anos e gozava de um status de semideus no país. Vimos muitas fotos e faixas de luto do rei espalhadas por toda a cidade. Bhumibol Adulyadej (Cambridge, 5 de dezembro de 1927Bangkok,13 de outubro de 2016).





Visitamos inicialmente o luxuoso shopping Siam Parangon e suas lojas de grife. Depois fomos ao vizinho MBK Center.



Este último é um dos destinos mais famosos de compras entre os turistas pela enorme variedade de produtos com preço bom. O MBK está mais para o Saara (conglomerado de lojas populares, em sua maioria vendendo produtos chineses, no Centro do Rio de Janeiro), do que para shopping center. Na verdade, são diversas barracas e pequenas lojas espalhadas por mais de 5 andares. Como iriamos visitar o restaurante Sirocco que virou atração turística, ao se tornar famoso após aparecer no filme "Se beber não case II". Lá só é permitida a visita com roupas sociais e acabamos tendo de comprá-las, pois nem sapato eu havia levado para o mochilão! Acabei comprando um de 30 reais que deixei de propósito no quarto do hotel, após a ida ao restaurante. Fizemos um super lanche à noite, no quarto do hotel, tipo piquenique mesmo...com vários produtos importados e baratos, acompanhados de um bom vinho chileno:


Na terça-feira fomos visitar o Palácio Real e o famoso Buda deitado. Pegamos um 'tuk tuk' em frente ao hotel que nos levou ao píer:




Pegamos então um barco bem veloz que nos levou até o Palácio Real pelo rio que atravessa a capital, cujo nome é Chao Phraya:




No caminho conferimos que o Wat Arun, um dos templos mais bonitos da cidade, estava fechado para obras:



Apesar de ser muito cheio de turistas, que quase não dava pra andar e também estar em obras (quase a metade do palácio Real não podia ser visitada), mesmo assim, valeu a pena.

'O Grande Palácio Real (em tailandês: พระบรมมหาราชวัง, Phra Borom Maha Ratcha Wang) é um conjunto de edifícios que serviu como residência oficial do rei da Tailândia desde o século XVIII até o século XX.' Suntuoso e muito bem preservado. Tiramos muitas fotos.













Detalhe: minha mulher teve que comprar uma blusa para colocar por cima do vestido dela, já que esse era de alcinha e fomos barrados. A canga que levou serviu de saia. Perto dali tem várias lojas que vendem roupas e camisas para esse fim. São muito baratas! Muita gente passa por esse perrengue.

Um dos lugares que mais chama atenção é o Templo do Buda de Esmeralda, ou Wat Phra Kaew, uma capela em dourado. O destaque é para uma pequena estátua do Buda feita em jade, que data do século XIV. Com 66 centímetros de altura, a estátua é esculpida em jade e não em esmeralda. Foi difícil ver a estátua de tanta gente que havia. Proibido fotos. Esta aqui é da internet:



Ali deu pra sentir ainda melhor a veneração pelo rei, pois formavam-se filas de quilômetros pra ver o corpo dele. Impressionante, pois todos estavam impecavelmente vestidos de preto e muito elegantes. Ganhavam até lanche no final.

De lá fomos para o Wat Pho. Conhecido também como o Templo do Buda Reclinado, seu nome oficial é Wat Phra Chettuphon Wimon Mangkhlaram Ratchaworamahawihan. O templo é também conhecido como o berço da massagem tailandesa tradicional. Não é somente o Buda deitado a atração. Dentro do complexo tem muitos outros atrativos como os vários Budas e seus templos.












Finalizamos as imagens de Wat Pho com o Buda sorrindo e iluminando a todos:



Além de tudo, neste templo funciona um Centro de Massagem, primeira escola deste tipo na Tailândia e claro que aproveitamos. A massagem foi bem relaxante, após um dia inteiro andando bastante.


Dali fomos de táxi até a Khao San Road. Recusamos um taxi que cobrou preço fixo, mas logo apareceu um outro que cobrou o valor do taxímetro. A dica é perguntar antes da corrida. A rua deve ser mais caótica a noite, da maneira como aparece no filme Se Beber não Case II, mas fomos durante o dia e estava bem tranquila. A maioria dos mochileiros fica por aqui já que existe uma enorme quantidade de hostels. Muitos mesmo!



No dia 22 de março pela manhã fomos sacar o dinheiro do VTM Itaú da minha mulher. Ela não conseguiu fazer a retirada do dinheiro após 3 tentativas sem sucesso por problemas com a senha e o cartão foi bloqueado. Tivemos, então, de ir a uma agencia da West Union próxima ao hotel, para fazer a retirada em espécie.

No regresso para o hotel passamos pela rua do Silom Market. Impressionante a quantidade de barracas e produtos vendidos na rua. Tem de tudo. As barracas de comida (marca registrada do país) ficam ao lado das barracas de roupas e atrás delas as lojas de rua, mais caprichadas. Uma loucura, mas tudo engrenado. E sem vestígios de lixo espalhados pelo chão. Note a gambiarra dos postes de luz....!!! Nossa, que doideira:






A tarde ficamos de bobeira no hotel, na academia e na piscina localizadas no prédio vizinho. Também tinha um salão de beleza e a Carla não desperdiçou a chance pra dar um tapa no visual, pois íamos para a "night" mais tarde.

A noite fomos ao restaurante Sirocco.

“Ele era o maior 'rooftop' bar a céu aberto do mundo. Localizado no 63° andar da Lebua Tower, em Bangkok, o Sirocco há anos tem sido considerado um dos mais deliciosos 'lounges' do sudeste asiático. Depois que serviu de cenário para o filme Se Beber Não Case II, em 2011, virou destino certo para quem viaja à capital da Tailândia.”

Descobrimos que havia Uber na cidade, o que facilitou muito os nossos deslocamentos, pois de Tuk Tuk ou táxi sempre havia negociação com os motoristas. Tentamos chegar para assistir ao pôr do sol no Sirocco, mas Bangkok é bem congestionada e nos atrasamos devido ao trânsito.




Subimos já de noite. As recepcionistas são muito atenciosas e nos informaram que para conhecer toda a área do bar tínhamos que escolher um drinque. Assim o fizemos e curtimos a excelente visão do rio Chao Praya, bem como a visão panorâmica noturna de Bangkok.




Engraçadíssimo foi o garçom ao qual pedimos para tirar nossas fotos no bar. Ele fazia trejeitos de lutas marciais para posicionar a câmera, junto com uma lanterna, além de tirar fotos obliquas. Sua originalidade e com o apoio do 'flash' deixaram as fotos assim:









No dia anterior compramos algumas frutas em uma barraca perto do hotel. Passamos novamente em frente à mesma, após as 22 h e notamos como em Gili Island- Indonésia, que a lojinha ficava aberta com as frutas expostas sem nenhuma proteção. Podíamos pegar e deixar o dinheiro em uma caixa. Assim como no restante do Sudeste Asiático quase não vimos mendigos, mesmo em países mais pobres. Este tipo de comércio informal de rua é muito difundido por lá, o que deve aliviar o desemprego e a mendicância. Claro que só isto não basta e devem haver outras e mais importantes questões que os inibem.


Na quinta-feira fizemos um tour comprado no dia anterior. Foi o combinado: Maeklong Railway Market (Mercado do Trem) + Damnoen Saduak Floating Market (Mercado Flutuante), que saiu 650 baths por pessoa.


O Mercado do Trem da Tailândia está localizado em Maeklong, uma província que fica a cerca de 70 km de Bangkok. Um carro nos buscou no hotel às 06:30 h e foi até a Kao San Road onde trocamos por uma van que nos levaria ao destino. Esta manobra demorou e o motorista tirou o atraso na estrada pisando fundo ao ponto de nos incomodar e termos de reclamar. A clip da música que passava na TV da van era local e diferentona:



Chegamos 15 minutos para às 10 h, horário este que passaria o trem. Vimos a desmontagem da feira, por sinal, era uma quantidade enorme de produtos no chão que ficavam abaixo da altura dos trilhos, a passagem do trem MUITO rente às barracas e por fim, a reinstalação delas. Que coordenação formidavelmente bem azeitada e treinada, senão..... Ficamos imaginando os barraqueiros fazendo isso duas vezes ao dia, quando passa o trem!!











Depois fomos visitar o mercado flutuante. Existem vários deles nos arredores de Bangkok. Muitos se tornaram atrações turísticas, sendo que o mais famoso, antigo e visitado é o Mercado Flutuante de Dumnoen Saduak.




Chegando lá embarcamos numa canoa, cuja uma senhora tailandesa, sem quase nenhum dente, remava entre os inúmeros barcos e muitas vezes com congestionamento:





Comidas locais, frutas, artesanatos, quadros de pinturas belíssimas e mais uma infinidade de produtos, tudo sendo vendido às margens dos rios e os turistas negociando de dentro do barco. Até sorvete era vendido:





Infelizmente não podíamos sobrecarregar as nossas mochilas de viagem e acabamos comprando só lembranças.

Filmes do mercado:




No pacote contratado, ainda restava um passeio de barco à motor super potente pelos canais da região e pelos arredores – onde vimos vilas e casas construídas às margens dos canais. O mais emocionante é que o barco vai em altíssima velocidade e quase no final o piloto deu-nos um susto batendo na mureta do canal, mas já estava bem devagar.







Enfim, Bangkok é tudo aquilo que postamos na introdução. Pelo quarto ano consecutivo em 2019, liderou o índice de visitantes, com 22 milhões de turistas internacionais, no total. Na sequência, vêm Paris e Londres. Impressionante esse número. Frenética, segura, alegre, vibrante, MUITO acolhedora e diferente, pra melhor, de qualquer outra grande capital por nós visitada. Merece bis!



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